O diretor executivo da Gi BPO reforça a estimativa de que a terceirização de processos de negócios movimentará até € 400 milhões em 2025.
Por interferência das mudanças causadas pela pandemia de Covid-19, tem-se observado na logística uma expansão para novos mercados, com foco em fornecer mercadorias com rapidez, segurança e adaptabilidade. O setor também passa por um aumento de demandas cada vez mais complexas dos clientes em e-commerce e economia digital. Nesse sentido, estima-se que a terceirização de processos de negócios (BPO) ficará entre € 350 e 400 milhões em 2025.
Segundo Rogério Falzoni, diretor executivo do Gi BPO, divisão de soluções customizadas de Business Process Outsourcing da Gi Group Brasil, a pressão inesperada da pandemia sobre a rede de logística destacou como as empresas precisam ser resilientes e altamente flexíveis.
“O desenvolvimento tradicional de estratégias de médio e longo prazo está efetivamente extinto. Então, isso levanta a questão: ‘para onde ir a partir daqui?’. A partir deste cenário, precisamos que as soluções sejam flexíveis e seguras. Esses números [de BPO] demonstram que as organizações estão dispostas a investir em terceirização, porque entendem que há inúmeras vantagens como a otimização da cobertura de pessoal e dos processos, suporte de melhoria em procedimentos e fluxos de trabalho.” – Rogério Falzoni, diretor executivo do Gi BPO.
Para as empresas de logística, é recomendado um diagnóstico aprofundado da logística na fábrica, com foco na eficiência e análise de dados de produtividade (incluindo KPIs esperados) e uma análise da força de trabalho interna e processos (essenciais e não essenciais ao negócio). “Desta forma, utilizamos os insights baseados em dados para aumentar a produção e os lucros com medidas como corte de custos de produção, transformação de custos fixos em variáveis, simplificação de gestão e pessoal, entre outras ações”, exemplifica Falzoni.
Fonte: Mundo Logística